Nos últimos dois anos, a Euribor a seis meses, que desempenha um papel crucial no cálculo das prestações dos empréstimos à habitação, está finalmente a apontar para uma descida significativa. Esta reviravolta marcante representa uma mudança de tendência após 22 meses de constante aumento, trazendo boas notícias para os mutuários.


Opção 1: Tendência de Queda Mensal

A Euribor a seis meses está a caminho da sua primeira queda mensal em dois anos. Esta reviravolta é especialmente notável, pois reflete não apenas uma diminuição iminente, mas também sinaliza uma mudança na trajetória que a taxa vinha seguindo. Apesar desta boa notícia, os que aguardam a revisão das condições dos contratos nos próximos meses podem não experimentar imediatamente um alívio nas suas mensalidades de empréstimo.

Opção 2: Recuo Previsto em Novembro

Após meses consecutivos de aumento, a Euribor a seis meses está prestes a recuar em novembro, com uma média mensal prevista de cerca de 4,07%, abaixo dos 4,115% registrados no último mês. Esta queda é significativa, especialmente para os mais de 40% dos contratos de crédito à habitação vinculados a esta taxa. A expectativa de uma redução é uma notícia bem-vinda para aqueles que enfrentaram aumentos constantes nas suas prestações.

Opção 3: Impacto no Prazo a 12 Meses

A tendência de queda também se estende ao prazo a 12 meses da Euribor. A evolução recente desses indexantes aponta para uma redução, proporcionando um alívio adicional para os mutuários. No entanto, apesar desses sinais positivos, é importante destacar que a diminuição na taxa pode não se traduzir imediatamente em reduções substanciais nas mensalidades para aqueles cujos contratos serão revistos nos próximos meses.

Em suma, a Euribor está a testemunhar a maior queda em dois anos, oferecendo um respiro para os mutuários que enfrentaram aumentos contínuos nas suas prestações. No entanto, é crucial entender que, embora a tendência seja positiva, os efeitos imediatos podem não ser percebidos por todos, especialmente à medida que os bancos revisam os contratos nos próximos meses. Este cenário ainda requer uma atenção cuidadosa por parte daqueles que estão envolvidos no mercado imobiliário e buscam compreender plenamente as implicações desta mudança de direção nas taxas de crédito.